domingo, 12 de abril de 2015

Vamos "fazer um som"?

Não! Vamos "Fazer Música"!


Arriscando cometer aqui um (1)“sincericídio, uma “Injeção de estímulo contra a mediocridade”, é o que eu espero alcançar com o repertório que estamos realizando com a Orquestra Uirapuru este ano. ((1)citando o jornalista Antônio Carlos Miguel)
Todos os dias somos bombardeados com um sem número de canções importadas, a maioria lançada como produto de consumo “descartável” (fazem sucesso por um breve período de tempo e logo caem no esquecimento),  que pouco a pouco vão excluindo e sufocando nossa cultura, matando pela segunda vez personagens importantes na nossa história musical, como Mário de Andrade e até Heitor Villa-Lobos, fervorosos defensores do nosso folclore, considerado um dos mais ricos do mundo.

Vou repetir pela milésima vez, que não sou contra a diversidade, não me oponho à nenhuma manifestação cultural – seja de onde for, mas reservo-me o direito de restrição em relação à qualidade de algumas dessas manifestações.

O fato é que nossas crianças e jovens não conhecem nossas raízes e não valorizam a cultura local.

Tem muita gente que acha que “música boa” é somente Soul, Black Music, Rock, blues, country, rhythm and blues, jazz, pop, techno, hip hop e funk, este último, sendo deteriorado dia após dia, tornando-se cada vez mais impróprio à menores.



Que tal incluir na lista de boa música um pouco de “erudito” (por que não?), chorinho, maracatu, frevo, baião e autores como Heitor Villa-Lobos, Ernani Aguiar, Carlos Gomes, Zequinha de Abreu, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Vinícius de Moraes, Luiz Gonzaga, Antônio Carlos Brasileiro Jobim... dentre outros tantos brasileiros cujas canções se tornaram imortais, devido à sua qualidade?


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