Não! Vamos "Fazer Música"!
Arriscando cometer aqui um
(1)“sincericídio, uma “Injeção de estímulo contra a mediocridade”, é
o que eu espero alcançar com o repertório que estamos realizando com a
Orquestra Uirapuru este ano. ((1)citando o jornalista Antônio
Carlos Miguel)
Todos os dias somos
bombardeados com um sem número de canções importadas, a maioria lançada como
produto de consumo “descartável” (fazem sucesso por um breve período de tempo e
logo caem no esquecimento), que pouco a
pouco vão excluindo e sufocando nossa cultura, matando pela segunda vez personagens
importantes na nossa história musical, como Mário de Andrade e até Heitor
Villa-Lobos, fervorosos defensores do nosso folclore, considerado um dos mais
ricos do mundo.
Vou repetir pela milésima
vez, que não sou contra a diversidade, não me oponho à nenhuma manifestação
cultural – seja de onde for, mas reservo-me o direito de restrição em relação à
qualidade de algumas dessas manifestações.
O fato é que nossas
crianças e jovens não conhecem nossas raízes e não valorizam a cultura local.
Tem muita gente que acha
que “música boa” é somente Soul, Black Music, Rock, blues, country, rhythm
and blues, jazz, pop, techno, hip
hop e funk, este último, sendo deteriorado dia após dia, tornando-se cada vez
mais impróprio à menores.
Que tal incluir na lista de boa
música um pouco de “erudito” (por que não?), chorinho, maracatu, frevo, baião e
autores como Heitor Villa-Lobos, Ernani Aguiar, Carlos Gomes, Zequinha de
Abreu, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Vinícius de Moraes, Luiz Gonzaga,
Antônio Carlos Brasileiro Jobim... dentre outros tantos brasileiros cujas
canções se tornaram imortais, devido à sua qualidade?
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